Nunca pensei em encontrar uma mulher tão linda como você, uma beleza sensorial que não respeita as tolices da estética. Na presença de alguém tão encantadora, não iria aguentar e todos os dias iria te perguntar: "Posso te olhar?". E te olharia pelo menos cinco minutos por dia, só para contemplar essa beleza insular e entrar em uma espécie de transe introspectivo voluntário, me tornando servo senhor das suas e minhas vontades. Em pleno controle das minhas faculdades mentais, abdicaria de todas as outras verdades para seguir ao lado de vossa graça.
Lembro-me de quando nos conhecemos, em um dia de inverno, o frio cortante parecia não ter fim, mas ao olhar para você, senti um calor que me invadiu e me fez esquecer do mundo ao redor. Cada encontro era como um capítulo de uma história épica, onde eu, um humilde cavaleiro, tinha a honra de estar ao lado da mais bela princesa.
Caminhávamos pelos parques cobertos de neve, nossas pegadas lado a lado, deixando marcas no manto branco. Cada sorriso seu era um raio de sol que derretia o gelo, cada palavra, uma melodia que ecoava em meu coração. Sentado ao seu lado, ouvindo suas histórias, percebi que havia encontrado um tesouro raro, uma joia de valor inestimável.
Nosso amor, como um estado quântico, ora era fogo, ora era gelo, mas sempre em perfeita harmonia, desafiando as leis da física e da lógica. Eu, um planeta perdido, encontrei minha órbita ao redor do seu coração, recebendo seu calor, e com a certeza que amar um dragão é fazer um diáspora inversa, é transitar pelo caminho sinuoso da pós vida e da entre mortes, o calor e frio separados pelo seu beijo vazio. E orbitar seu desejo como um satélite quântico recebendo seu calor irradiado, em troca sendo o observador do seu melhor estado.
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