Rest in Peace
Traga agora a água seca na boca do povo cego.
Que o sol já vai nascendo e mesmo com medo vamos vivendo.
Nessa vida nada é de graça, nem o pão, nem a cachaça. E o paco desconto é o pagamento do palhaço triste e sem graça.
O preconceito não me mata, nem me fortalece, só me entristece, porquê forte eu sempre fui desde criança.
As ações dos intolerantes racistas e medianos, são como os insetos que batem no parabrisas do meu carro, durante a jornada para alcançar meus objetivos . Morrem, e ao morrerem, não mudam o meu sentindo, nem o ritmo ritmo da minha evolução.
O voo poderoso do carcará brasileiro tem muito mais a ver comigo, que o presunçoso voo da águia americana. O malandro de biboca é meu companheiro, negro sorrateiro, soldado de uma guera não declarada entre a inteligência e a intolerância.
Nada que me tira o sono pode ser abatido por armas humanas, tenho o super poder de viajar entre a humanidade na velocidade de subluz. E a habilidade ninja de parecer inofensivo para aqueles que me subestimam.
Espero que no meu funeral compareçam dois tipos de pessoa: aquelas que acreditavam na minha imortalidade, e aquelas que duvidavam da minha vunerabilidade. Provavelmente assim, serei eterno na lembrança daqueles que me amavam, a eterna presença na escuridão para todos que me odiavam e um fator de referência para aqueles que respeitavam. Amém!
Valdemir Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTE E DEIXE SEU POEMA NO EmBAIXADA POÉTICA.